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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


domingo, 2 de outubro de 2011

GREVES VÃO CONTINUAR : “Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”









GREVES CONTINUAM: BANCÁRIOS , CORREIOS,

PROFESSORES E POLÍCIA DO CEARÁ
Os bancários e os trabalhadores dos Correios em greve prometem continuar com as paralisações. As agências dos Correios devem permanecer fechadas pelo menos, até a próxima terça-feira (4), quando a categoria terá nova rodadas de negociação. O mesmo ocorre com os professores estaduais do Ceará que pleiteiam a paridade dos salários como o teto oferecido pelo Ministério da Educação e Cultura ( MEC). Os policiais civis do Estado também continuam o movimento grevista reivindicando melhores salários e condições dignas para trabalhar.

Os Correios e os trabalhadores terão audiência no TST (Tribunal Superior do Trabalho) para decidir sobre a continuidade da paralisação. Amanhã a greve completa 20 dias. A reunião é a primeira etapa de um procedimento com o objetivo de estabelecer um acordo no âmbito judicial. Sem consenso, o caso pode ir a julgamento.

Ao longo da última semana, não houve avanço nas negociações entre representantes dos funcionários e a direção da empresa.

BANCÁRIOS: M0OVIMENTO DEVE SE I NTENSIFICAR EM TODO PAÍS

Os bancários, por sua vez, prometem intensificar o movimento grevista, que amanhã completa sete dias. "Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira).
O comando nacional de greve, que reclama do "silêncio" da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), vai se reunir amanhã em São Paulo. Segundo a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações.

De acordo com a Contraf, na sexta-feira (30), foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos dos bancos. Há, no país, cerca de 20 mil agências bancárias.

Os bancários prometem intensificar em todo o país, a partir desta semana, a greve deflagrada na última terça-feira (27). “Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”, diz o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Nesta segunda-feira, o comando nacional se reúne, em São Paulo, para avaliar os rumos do movimento.

A categoria reclama do “silêncio” da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações. Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa 0,56% de aumento real.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse percentual representa, destacam, 5% de aumento real mais a inflação do período. Além disso, a categoria quer valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
“Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender às reivindicações dos funcionários”, diz Carlos Cordeiro. “Apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse.”

De acordo com a Contraf-CUT, o movimento paralisa bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. A entidade espera que amanhã os bancários de Roraima também suspendam as atividades. Na sexta-feira (30), foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, segundo balanço da representação sindical.

"O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar até 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria. É preciso mudar essa realidade e tirar o país dessa vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do planeta", ressalto o presidente da Contraf-CUT.

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