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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"Não era apenas ver, embaixo, as pessoas como insetos. A questão era olhar para o céu de um ponto panorâmico mais além"

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UM NOVO WORLD TRADE CENTER SURGE DAS CINZAS 

E SE TORNARÁ O PRÉDIO MAIS ALTO DOS EUA


Nova York prepara-se para ter um novo símbolo do poder econômico americano: constrói no mesmo local do World Trade Center, um novo centro econômico que poderá “sarar as feridas deixadas pelos atentados de 11 de setembro de 2001”. As Torres Gêmeas se foram, tombaram com o ódio terrorista, mas um novo edifício que alcançará 1.776 pés ou 541 metros, já tem três quartas partes construída e se tornará o prédio mais alto dos Estados Unidos.


Rick Bell, diretor da filial nova-iorquina do Instituto americano de Arquitetura, recorda a sensação de assombro que o envolveu quando visitou a primeira vez no bar Windows of the World, situado no ponto mais alto de uma das torres.
-Você tinha literalmente o mundo a seus pés, não apenas os edifícios e suas luzes, mas o porto e o oceano, disse Bell à AFP.

-Não era apenas ver, embaixo, as pessoas como insetos. A questão era olhar para o céu de um ponto panorâmico mais além, descreveu Rick Bell.

“Perder essas duas torres em questão de minutos, no dia 11 de setembro de 2001, com 2.750 pessoas, afetou a confiança de uma cidade que possui os arranha-ceús em seu DNA.

E esse golpe, somado ao desafio arquitetônico e urbanístico, fez com que nunca fosse fácil a reconstrução do World Trade Center, ou a decisão de substituí-lo”.

Durante anos houve inúmeras disputas entre arquitetos e investidores do mercado imobiliário. Os políticos se misturaram a essas disputas, enquanto o Ground Zero, como foi chamado o local depois dos atentados, continuava sendo um imenso buraco triste e desolador.

-As pessoas perderam muito tempo na tentativa de determinar como proceder, disse Larry Silverstein, promotor imobiliário que adquiriu o contrato de arrendamento das Torres Gêmeas, semanas antes dos ataques e que lutou com tenacidade contra as companhias de seguros depois do episódio.

O que surgiu de todas essas discussões e debates foi um plano de construir um World Trade Center completamente novo. A torre principal, One World Trade Center, já com três quartas partes construída, alcançará 1.776 pés (541 metros), tornando-se o prédio mais alto dos Estados Unidos. Seu comprimento em pés (unidade de medida nos EUA) corresponde ao ano da independência americana.

A segunda torre será um pouco menor e as de número três e quatro, ainda mais. Entre as novas construções, haverá uma nova estação de trens, um espaço subterrâneo para o comércio varejista, um museu do 11 de setembro e o memorial propriamente dito, que consiste em duas imensas fontes quadradas situadas no lugar exato onde se erguiam as Torres Gêmeas.

Apesar de o novo edifício principal ser mais alto que as Torres Gêmeas, há quem critique sua superfície angulosa e despojada como algo insípido, sem o impacto das pouco delicadas, mas imponentes, antecessoras.

Paul Goldberger, que escreve sobre arquitetura na revista The New Yorker, diz que a torre principal ‘será um prédio banal que parece projetado mais por consultores de segurança do que por seu arquiteto, David Childs.’ Outros criticam a demora da construção e os custos.

O fato é que, embora o memorial fique pronto para o décimo aniversário dos atentados no domingo próximo, o One World Trade Center só estará concluído no ano que vem e o restante do local, em 2016. O custo total estimado é de 11 bilhões de dólares, a maior parte subsidiada pelo governo.

Muitos americanos consideram o Ground Zero um terreno sagrado e essa sensibilidade, transformada às vezes em patriotismo cru, transformou cada questão de natureza política, maior ou menor, em discussão interminável.

O memorial é, provavelmente, a única peça do quebra-cabeças a obter aprovação unânime. Simples e deslumbrantes, as duas grandes fontes e suas paredes, de onde flui água sem cessar, já se transformaram, com certeza, num dos monumentos mais queridos dos americanos. Fonte JB

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