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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

JM ECONOMIA

MANTEGA:JUROS E IMPOSTOS PODEM BAIXAR AINDA MAIS PARA GARANTIR O CRESCIMENTO EM 2012

Para Mântega, os fundamentos da economia são tão sólidos 

agora, quanto eram na crise de 2008

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse sexta-feira,(2), que o Brasil ainda tem espaço para reduzir juros e impostos para garantir um crescimento de 5% do PIB no ano que vem, mesmo com a deterioração da economia mundial.

-Nós temos um arcabouço de medidas na área monetária e fiscal que podem ser tomadas para uma eventual recuperação da economia", disse o ministro, em uma teleconferência à imprensa estrangeira, pouco após o IBGE ter divulgado que o PIB brasileiro desacelerou e cresceu 0,8% no segundo trimestre em relação ao período anterior.

Segundo o ministro, o terceiro trimestre deste ano ainda terá crescimento fraco. O governo avalia, no entanto, que as medidas já adotadas serão suficientes para estimular a economia no último trimestre.
Mantega afirmou que a economia brasileira deve crescer por volta de 4% neste ano, contrariando a estimativa anterior que era de 4,5%. Para 2012, o ministro espera um crescimento de 5%.

-A economia americana trabalha com uma taxa de juros de 0,25%, então eles não têm mais como fazer estímulos através da política monetária. O Brasil tem a mais alta taxa de juros no mundo e o maior nível de depósitos compulsórios do mundo. Portanto nós temos muito espaço para utilização da política monetária, se necessário for, para estimular a economia num período de dificuldades. Se necessário for, temos também condições de usar estímulos fiscais porque nossas contas estão sólidas e temos acumulado poupança pública, disse.
O ministro fez questão de frisar que, embora tais medidas estejam à mão, o governo não planeja, por ora, adotá-las.
"Mas se a economia não tiver o desempenho esperado, poderemos usar, como já usamos no passado, para alcançar as taxas de crescimento de 5% no próximo ano", disse Mantega.
Inflação

Mantega disse que não vê necessidade de medidas adicionais de contenção da inflação para contrabalancear as ações de estímulo à economia que o governo vêm tomando.

-A inflação no Brasil está em uma trajetória descendente depois de termos tido uma pressão inflacionária mais forte no fim do ano passado e no início desse ano", disse.

"Se olharmos para a inflação para os próximos 12 meses, nós estaremos caminhando para o centro da meta em algum momento do ano que vem", disse.

Mantega observou que, em 2008, o Brasil conseguiu passar pela turbulência financeira internacional em melhores condições do que outros países porque os fundamentos da economia estavam firmes. Segundo ele, essa condição persiste, em um momento em que o mundo está em momento de instabilidade.

-O Brasil possui algumas vantagens que já nos permitiram superar a crise de 2008", disse, afirmando que o país é "um mercado consumidor bastante dinâmico", tem uma situação fiscal sólida "com a dívida caindo e um deficit fiscal mais baixo que a maioria dos países.

REAL ESTABILIZADO

Mantega disse que o real está se estabilizando, após um período de grande volatilidade no seu valor.
O ministro voltou, no entanto, a acusar os Estados Unidos promoverem uma "guerra cambial", criticando a estratégia americana de utilizar o valor do dólar como instrumento para resolver seus problemas econômicos.

-Os Estados Unidos continuarão trabalhando para a desvalorização do dólar, o que traz problemas para o Brasil. Excesso de liquidez internacional dignifica uma tendência de valorização do real em relação ao dólar e portanto continuaremos a ter uma guerra cambial sendo travada durante esse período", disse o ministro.

"Infelizmente os EUA adotaram a política monetária como único instrumento, como única arma, para combater a sua crise econômica e essa estratégia cria problemas na economia mundial e particularmente para os países que como o Brasil tem um mercado interno maior e um crescimento melhor."

O ministro disse que, se necessário, o Brasil pode tomar novas medidas para conter a sobrevalorização do real, mas afirmou que o país não tem uma meta para o valor de sua moeda.

"Não trabalhamos com uma meta para o valor da taxa de câmbio no Brasil. Só trabalhamos para evitar o excesso de flutuação da moeda." 

(BBC DO BRASIL)

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