JM JORNAL DO MUNDO - A INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL: NOTÍCIAS, REPORTAGENS, ARTIGOS, VÍDEOS, FOTOS , SOM&IMAGEM E MUITO MAIS...
Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


quinta-feira, 20 de junho de 2013

PROTESTOS E VANDALISMO :ABIN VAI MONITORAR A INTERNET


PROTESTOS: ABIN MONTA REDE PARA MONITORAR A INTERNET

BRASÍLIA - “A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou às pressas uma operação para monitorar a internet. O governo destacou oficiais de inteligência para acompanhar, por meio do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp, a movimentação dos manifestantes. A avaliação na agência é de que as tradicionais pastas do governo que tratavam de articulação com a sociedade civil perderam a interlocução com as lideranças sociais.

A decisão foi tomada após uma crise entre assessores civis da presidente Dilma Rousseff e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que não teria alertado o Planalto das manifestações da semana passada em São Paulo e que desencadearam em uma onda de protestos no Brasil. Nos últimos dois meses, os agentes da Abin e de outros órgãos de inteligência foram deslocados para a segurança da Copa das Confederações, negligenciando outras áreas.

Com a eclosão da crise, o potencial das manifestações passou a ser medido e analisado diariamente pelo Mosaico, um sistema online de acompanhamento de cerca de 700 temas definidos pelo ministro-chefe do GSI, general José Elito.

Nos relatórios, os oficiais da agência tentam antecipar o roteiro e o tamanho dos protestos, infiltrações de grupos políticos e até supostos financiamento dos eventos.

"O monitoramento, acompanhamento dos assuntos nacionais é dever de todos nós, independentemente de qualquer assunto", disse o ministro.

O GSI colocou grades duplas em torno do Palácio do Planalto para reforçar a segurança em preparação para um protesto marcado para hoje.
Em dias de manifestações, as instalações presidenciais são protegida na parte interna, pelos seguranças do GSI e pela Polícia do Exército, e, na parte externa, pela Polícia Militar do Distrito Federal.

Embora o governo tenha anunciado nesta quarta-feira à noite a redução das tarifas do transporte público no Rio, ativistas sairão em um novo protesto nesta quinta-feira à tarde no centro.

A concentração será às 17 horas em frente à Igreja da Candelária. A ideia é ir até a sede administrativa da prefeitura e fazer vigília durante a madrugada. Mais de 350 mil pessoas já haviam confirmado presença no ato, por meio das redes sociais.

"Estamos felizes com a redução da tarifa, e o ato desta quinta deve ser uma comemoração, mas a luta está só começando. Exigimos tarifa zero", disse Raphael Godoi, um dos líderes. Em Porto Alegre, uma nova manifestação está programada para a noite desta quinta, no Paço Municipal.

O ato será acompanhado pela Brigada Militar. O governador Tarso Genro (PT) disse que manifestações c são um sinal de "vitalidade da sociedade", mas pediu que quem for ao ato de amanhã não faça depredações.

Em Salvador, a manifestação desta quinta contra o aumento de tarifas deve passar perto Arena Fonte Nova, onde Nigéria e Uruguai se enfrentam pela Copa das Confederações.

O governador Jaques Wagner (PT) já se disse favorável às manifestações populares, mas alerta que abusos serão coibidos.
"A orientação (da PM) é preservar a integridade de todos, esperando a mesma postura dos manifestantes." FONTE: ESTADÃO

quarta-feira, 6 de março de 2013

DENUNCIADA PEDOFILIA ENTRE "PAPÁVEIS": A lista negra inclui os seguintes cardeais: Leonardo Sandri, da Argentina; George Pell, da Austrália; Marc Ouellet, do Canadá; Timothy Dolan (Nova York), Sean O'Malley (Boston) e Donald Wuerl (Washington) dos Estados Unidos; Peter Turkson, de Gana; Oscar Rodríguez Maradiaga, de Honduras; Tarsicio Bertone e Angelo Scola da Itália; Norberto Rivera Carrear, do México; e Dominik Duka, da República Tcheca. Entre os mais citados para ser o sucessor de Bento XVI, estão Angelo Scola, Marc Ouellet, Peter Turkson e Oscar Rodriguez Maradiaga.



PEDOFILIA NA IGREJA: ASSOCIAÇÃO DIVULGA LISTA NEGRA COM NOME DE CARDEAIS “PAPÁVEIS” ENVOLVIDOS
Uma associação americana de vítimas de abusos sexuais por padres pedófilos publicou na quarta-feira,(6) uma lista negra de doze possíveis candidatos "papáveis" e exortou à Igreja Católica a levar a sério a proteção das crianças, a ajuda às vítimas e as denúncias de corrupção.

"Queremos dizer aos prelados católicos que deixem de fingir que o pior já passou" sobre o escândalo de pedofilia dentro da Igreja, declarou David Clohessy, diretor da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres (Snap, por sua sigla em inglês).

"Tragicamente, o pior com certeza ainda estar por vir", acrescentou.

A organização citou uma dúzia de cardeais da Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Gana, Honduras, Itália, México e República Tcheca, acusados de proteger os padres pedófilos ou por terem feito declarações defendendo os padres ou minimizando a situação.

Todos eles são considerados candidatos para suceder o papa Bento XVI, muito criticado pela forma como conduziu os escândalos.

Reunião do conclave

  
Cardeal canadense Marc Ouellet chega à terceira reunião da Congregação Geral no Vaticano, na manhã de terça

A Snap também se opõe à eleição de qualquer membro da Cúria romana para administrar a Santa Sé.

"Acreditamos que ninguém de dentro do Vaticano tem verdadeira vontade de 'limpar a casa' no Vaticano e em outras partes", indicou Clohessy em um comunicado.

"Promover um membro da Cúria desencorajaria as vítimas, as testemunhas, os denunciantes e seus defensores a relatar más condutas".

A lista negra inclui os seguintes cardeais: Leonardo Sandri, da Argentina; George Pell, da Austrália; Marc Ouellet, do Canadá; Timothy Dolan (Nova York), Sean O'Malley (Boston) e Donald Wuerl (Washington) dos Estados Unidos; Peter Turkson, de Gana; Oscar Rodríguez Maradiaga, de Honduras; Tarsicio Bertone e Angelo Scola da Itália; Norberto Rivera Carrear, do México; e Dominik Duka, da República Tcheca.

Entre os mais citados para ser o sucessor de Bento XVI, estão Angelo Scola, Marc Ouellet, Peter Turkson e Oscar Rodriguez Maradiaga.

SIGILO

Os cardeais foram aconselhados pelas autoridades do Vaticano nesta quarta-feira a não falarem mais com a mídia. Essa recomendação foi feita após mais indícios de que o conclave que elegerá o sucessor de Bento 16 não começará tão cedo.

Cardeais americanos que tinham agendado uma terceira coletiva de impressa em três dias cancelaram o evento menos de uma hora antes do previsto no Colégio Norte-Americano, em Roma, onde estão hospedados.

Uma porta-voz do grupo disse que a "preocupação" foi expressa na reunião desta quarta-feira, a portas fechadas, "sobre vazamentos de procedimentos sigilosos reportados em jornais italianos".

Sobre o pedido de sigilo, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que as reuniões pré-conclave, as congregações gerais, devem ocorrer em um "clima de confiabilidade".

Com isso, a única fonte oficial de informação sobre o conclave é o relato diário de Lombardi à imprensa.

sábado, 2 de março de 2013

Visualizar

OBAMA APELA AO CONGRESSO PARA TROCAR CORTES BURROS POR INTELIGENTES


O presidente Barack Obama pediu no sábado(2), ao Congresso que substitua os cortes gerais automáticos que entraram em vigor na noite de sexta-feira (1º) pelo que denominou de "abordagem equilibrada", que combine cortes inteligentes com reformas das leis tributárias.


O pedido acontece um dia depois que o presidente, cumprindo a lei, assinou uma ordem executiva que determina reduções de gastos no valor de US$ 85 bilhões, assim como um relatório detalhando os cortes que cada agência estatal deverá aplicar.

Apenas três meses depois de ser reeleito, Obama ironizou sua falta de habilidade em fazer um "elo mental Jedi" nos republicanos para fazê-los mudar de ideia e impedir a aplicação das medidas de austeridade, usando para isso referência cruzada a elementos das séries de ficção científica Star Wars e Star Trek.


"Não sou um ditador. Sou o presidente", disse, para explicar que não poderia forçar os republicanos "a fazer a coisa certa".

Obama também classificou "burros" estes amplos cortes do orçamento, derivados de um acordo sobre o teto da dívida assinado em 2011.


As medidas foram aplicadas automaticamente na sexta-feira, depois do fracasso dos esforços para alcançar um acordo no Congresso com os republicanos para reduzir o deficit.


Mas, em seu discurso semanal por rádio e internet, o presidente argumentou que ainda há tempo para encontrar uma solução inteligente para o problema da dívida nacional.


"Ainda creio que podemos e devemos substituir estes cortes com uma abordagem equilibrada, uma que combine cortes inteligentes dos gastos com reformas e mudanças de nosso código tributário, o que será mais justo para com as famílias e os empresários sem ter de aumentar tributos para ninguém", explicou.


Obama disse que o deficit do orçamento, que atualmente excede US$ 1 trilhão, pode ser reduzido sem ter necessidade de despedir trabalhadores ou forçar pais e estudantes a pagar o preço por isso.

"Uma maioria do povo americano está de acordo comigo sobre esta abordagem, incluindo uma maioria de republicanos", enfatizou o presidente. "Somente necessitamos que os republicanos no Congresso entrem em acordo com seu próprio partido e com o resto do país", destacou.


Sob a medida de cortes automáticos, cerca de 800 mil funcionários públicos do departamento de Defesa deverão ficar de licença sem salário um dia por semana e a marinha deverá reduzir a saída de navios ao mar. O deslocamento de um segundo porta-aviões para o Golfo já foi cancelado.


Os contratistas do departamento de Defesa poderão se ver obrigados a demitir trabalhadores e os gastos do sistema de saúde federal também serão afetados.


Os cortes alcançarão também os centros de educação especializados e as pré-escolas destinadas a crianças de famílias carentes. Parques nacionais poderão ser fechados e o tempo de espera nas alfândegas dos aeroportos poderá ser de até quatro horas para os passageiros.


Mas o presidente insistiu que, apesar das discussões públicas, republicanos e democratas têm atualmente mais pontos em comum do que estão dispostos deixar entrever.


"Sei que há republicanos no Congresso que atualmente queriam ver fechadas as lacunas existentes nas leis tributárias a deixar passar esses cortes automáticos", afirmou Obama.

"E sei que há democratas que prefeririam fazer uma reforma inteligente antes de ver esses cortes aplicados. Existe um consenso do bom senso. E vou continuar estendendo a mão a eles para solucionar isso", concluiu.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

RENUNCIA DE BENTO 16 E OS PROBLEMAS QUE A IGREJA PASSA PARA SEU SUCESSOR
RENÚNCIA DO PAPA BENTO 16: Para o analista de Vaticano Clifford Longley, a instituição parece repleta de disputas entre "fações rivais". "E há acusações de corrupção em altas esferas", diz ele. "A reforma do Vaticano, que só começou nas beiradas, ainda tem um longo caminho a percorrer. A descentralização é imperativa. Seu sucessor tem uma tarefa enorme e pouco invejável." RENÚNCIA DE BENTO 16: ENQUANTO AGUARDA O NOVO PAPA, IGREJA VIVE DESAFIOS COMO A ESTAGNAÇÃO NO OCIDENTE, A QUEDA DO NÚMERO DE PADRES E O CHAMADO AVANÇO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS Bento 16 (de costas, após missa nesta quarta-feira) surpreendeu com seu anúncio de renúncia. A renúncia de Bento 16 ocorre num momento difícil para a Igreja Católica. No Ocidente, a instituição enfrenta a estagnação no número de católicos, bem como a queda no número de padres. Enquanto isso, o avanço das igrejas evangélicas, sobretudo na América Latina e na África, limita o crescimento de congregações católicas, as quais também sofrem ameaças em regiões onde a intolerância religiosa é comum. Papado de Bento 16 viu avanço de Islã e evangélicos País de origem não deve ser relevante na escolha do papa, diz cardeal brasileiro Em 1ª aparição após renúncia, papa envia mensagem ao Brasil Bento 16 rejeitou pedidos por um debate a respeito do celibato de clérigos católicos e confirmou o veto à comunhão de católicos divorciados que voltam a se casar. Leis liberais sendo votadas em diversos países ocidentais também desafiam a igreja. Bento 16 disse que as rígidas posições da Igreja Católica em temas como aborto, eutanásia e homossexualidade "não são negociáveis" - ortodoxia que alienou muitos católicos de orientação mais liberal. Além disso, o próximo papa terá, entre as suas tarefas, a de reconstruir a confiança sobre uma instituição que tem sido, nos últimos anos, alvo de centenas de denúncias de abusos sexuais perpetrados por padres contra menores. O próximo papa terá, enfim, de lidar com vários temas. Confira abaixo alguns dos principais desafios que ele deve enfrentar: Gerenciar o Vaticano O recente vazamento de documentos do Vaticano, pelo mordomo do papa, revelou que a Cúria - o governo central da igreja - é uma instituição com graves problemas. O vazamento de documentos pelo mordomo do papa revelou escândalos no Vaticano Para o analista de Vaticano Clifford Longley, a instituição parece repleta de disputas entre "fações rivais". "E há acusações de corrupção em altas esferas", diz ele. "A reforma do Vaticano, que só começou nas beiradas, ainda tem um longo caminho a percorrer. A descentralização é imperativa. Seu sucessor tem uma tarefa enorme e pouco invejável." Serão necessários sistemas de supervisão para garantir que casos de corrupção sejam detectados e punidos e para dar transparência às transações financeiras do Vaticano. Leis igualitárias "A questão que se sobrepõe às demais é a crescente pressão sobre católicos por conta de leis de igualdade sendo debatidas no Ocidente", diz o analista de catolicismo Austen Ivereigh. Leis de casamento homossexual estão em pauta na França e no Reino Unido; agências católicas de adoção foram fechadas no Reino Unido; nos EUA, estão em curso batalhas legais entre instituições católicas e Estados, por conta de igualdade sexual. Tudo isso afeta profundamente a igreja no Ocidente, diz Ivereigh. Protesto em favor de lei do casamento gay na França; propostas são o maior desafio da igreja, diz analista "Leis de igualdade, como as que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tornam cristãos e organizações religiosas vulneráveis a processos judiciais e acusações de preconceito." Para o analista, essas leis podem ter o efeito de marginalizar católicos e a presença da igreja na vida pública. Casos de abuso sexual Bento 16 chegou a comentar sobre a vergonha da igreja por conta dos "crimes inenarráveis" cometidos por sacerdotes pedófilos e pediu desculpas às vítimas que conheceu durante suas viagens. Mas muitos críticos opinam que o Vaticano foi (e ainda é) muito lento, muito relutante e muito tímido na admissão e na investigação das acusações de abusos sexuais. Vaticano é pressionado a investigar e punir acusados de abusos sexuais O novo papa terá como tarefa dar sequência à punição dos criminosos e garantir que as mudanças introduzidas por Bento 16 sejam implementadas - em especial as orientações de proteção à infância, que devem ser cumpridas pelos bispos católicos. "O próximo papa terá que fazer mais no que diz respeito à proteção das crianças", opina à BBC David Clohessy, diretor-executivo da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres. "Ele deve parar de pedir desculpas e, em vez disso, rebaixar bispos que continuam a encobrir crimes horrendos. E ele deve insistir em que sacerdotes atuem em conjunto com autoridades seculares para elaborar e aprovar leis mais fortes contra o abuso de crianças pelo mundo." O papel das mulheres Bento 16 admitiu a lentidão da igreja em promover mulheres dentro da instituição, sobretudo em cargos administrativos. Em 2007, ele declarou que, enquanto Jesus escolheu 12 homens como apóstolos, "entre os discípulos muitas mulheres também foram escolhidas. Elas tiveram um papel proativo no contexto da missão de Jesus". Apesar disso, porém, ele rejeitou a ordenação de mulheres e fez, no ano passado, um duro discurso criticando a "desobediência" de reformistas. Mulheres ascenderam na igreja, mas espera-se que isso se aprofunde Ainda que algumas mulheres tenham ascendido na hierarquia do Vaticano, outras consideradas "difíceis" foram expulsas da instituição, diz Gemma Simmonds, diretora do instituto britânico Religious Life. Também causou polêmica o cerco, em 2012, a um grupo de freiras americanas que, na interpretação do Vaticano, desafiou a doutrina da igreja em temas como homossexualismo e celibato. Para o padre jesuíta Drew Christiansen, acadêmico visitante no Boston College, essa foi uma das falhas do pontificado. "O contraste entre o tratamento (dado às freiras) e dado a padres pedófilos causa escândalo", opina. É amplamente aceita a ideia de que é necessária uma mudança cultural dentro do Vaticano, e espera-se que o novo papa promova mulheres em cargos gerenciais altos na Cúria. Tensões interreligiosas A proteção a cristãos perseguidos ao redor do mundo, em especial em áreas conturbadas do Oriente Médio, da Ásia e da África, deve ser um grande tema de preocupação para o novo papa. O atual êxodo de cristãos da Terra Santa vão dar mais relevância à abordagem do próximo papa em suas relações com judeus e muçulmanos. Bento 16 foi apenas o segundo papa a entrar em um local sagrado islâmico, quando visitou a Mesquita Azul de Istambul, em 2006, e rezou com muçulmanos. Coptas egípcios estão entre os cristãos perseguidos no mundo Essa tentativa de aproximação não foi bem vista em alguns círculos muçulmanos, especialmente por ter ocorrido pouco tempo depois de o papa ter citado um imperador bizantino do século 14 que chamara o profeta Maomé de "diabólico e desumano". O sucessor de Bento 16 terá o desafio de dialogar com o islã, que avança na Ásia e na África, em locais onde o catolicismo tem uma grande base de fiéis. Bento 16 irritou os judeus ao dar andamento ao processo de canonização do papa Pio 12, apesar de críticas de que este teria feito vista grossa diante do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. O atual papa também causou ira em alguns representantes da Igreja Anglicana, por ter estimulado os insatisfeitos com o anglicanismo a se converter ao catolicismo. Em geral, as relações com anglicanos e judeus parecem estar apaziguadas. Mas o novo papa terá que ter cuidado ao estender a mão ao mundo muçulmano, sob o perigo de alienar judeus e parecer condescendente com o extremismo islâmico. Congregações menores e menos padres Há 1,2 bilhão de católicos no mundo, uma grande parcela deles (42%) na América Latina. A Europa, coração histórico do catolicismo, é atualmente casa de apenas um quarto dos católicos. Entretanto, Bento 16 pareceu não se incomodar com o declínio numérico, mirando uma igreja menor, porém mais fiel. Para seu sucessor, será essencial consolidar essa mudança de posição da igreja dentro da sociedade. À medida que a igreja se afasta das instituições oficiais, ela terá que dar apoio aos seus seguidores e lideranças, diz Austen Ivereigh. Ao mesmo tempo, a igreja deve continuar a garantir que tirará proveito das tecnologias modernas para espalhar sua mensagem. A nomeação de Greg Burke, correspondente em Roma da Fox News, para o cargo de conselheiro, em 2012, sinalizou a adoção de uma estratégia de comunicação mais moderna no Vaticano. Além disso, o papa abriu uma conta no Twitter. É esperada de seu sucessor uma abordagem igualmente entusiasmada à tecnologia. BBC DO BRASIL..( EDIÇÃO: JM abertura de empresa
RENÚNCIA DO PAPA BENTO 16: Para o analista de Vaticano Clifford Longley, a instituição parece repleta de disputas entre "fações rivais". "E há acusações de corrupção em altas esferas", diz ele. "A reforma do Vaticano, que só começou nas beiradas, ainda tem um longo caminho a percorrer. A descentralização é imperativa. Seu sucessor tem uma tarefa enorme e pouco invejável." RENÚNCIA DE BENTO 16: ENQUANTO AGUARDA O NOVO PAPA, IGREJA VIVE DESAFIOS COMO A ESTAGNAÇÃO NO OCIDENTE, A QUEDA DO NÚMERO DE PADRES E O CHAMADO AVANÇO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS Bento 16 (de costas, após missa nesta quarta-feira) surpreendeu com seu anúncio de renúncia. A renúncia de Bento 16 ocorre num momento difícil para a Igreja Católica. No Ocidente, a instituição enfrenta a estagnação no número de católicos, bem como a queda no número de padres. Enquanto isso, o avanço das igrejas evangélicas, sobretudo na América Latina e na África, limita o crescimento de congregações católicas, as quais também sofrem ameaças em regiões onde a intolerância religiosa é comum. Papado de Bento 16 viu avanço de Islã e evangélicos País de origem não deve ser relevante na escolha do papa, diz cardeal brasileiro Em 1ª aparição após renúncia, papa envia mensagem ao Brasil Bento 16 rejeitou pedidos por um debate a respeito do celibato de clérigos católicos e confirmou o veto à comunhão de católicos divorciados que voltam a se casar. Leis liberais sendo votadas em diversos países ocidentais também desafiam a igreja. Bento 16 disse que as rígidas posições da Igreja Católica em temas como aborto, eutanásia e homossexualidade "não são negociáveis" - ortodoxia que alienou muitos católicos de orientação mais liberal. Além disso, o próximo papa terá, entre as suas tarefas, a de reconstruir a confiança sobre uma instituição que tem sido, nos últimos anos, alvo de centenas de denúncias de abusos sexuais perpetrados por padres contra menores. O próximo papa terá, enfim, de lidar com vários temas. Confira abaixo alguns dos principais desafios que ele deve enfrentar: Gerenciar o Vaticano O recente vazamento de documentos do Vaticano, pelo mordomo do papa, revelou que a Cúria - o governo central da igreja - é uma instituição com graves problemas. O vazamento de documentos pelo mordomo do papa revelou escândalos no Vaticano Para o analista de Vaticano Clifford Longley, a instituição parece repleta de disputas entre "fações rivais". "E há acusações de corrupção em altas esferas", diz ele. "A reforma do Vaticano, que só começou nas beiradas, ainda tem um longo caminho a percorrer. A descentralização é imperativa. Seu sucessor tem uma tarefa enorme e pouco invejável." Serão necessários sistemas de supervisão para garantir que casos de corrupção sejam detectados e punidos e para dar transparência às transações financeiras do Vaticano. Leis igualitárias "A questão que se sobrepõe às demais é a crescente pressão sobre católicos por conta de leis de igualdade sendo debatidas no Ocidente", diz o analista de catolicismo Austen Ivereigh. Leis de casamento homossexual estão em pauta na França e no Reino Unido; agências católicas de adoção foram fechadas no Reino Unido; nos EUA, estão em curso batalhas legais entre instituições católicas e Estados, por conta de igualdade sexual. Tudo isso afeta profundamente a igreja no Ocidente, diz Ivereigh. Protesto em favor de lei do casamento gay na França; propostas são o maior desafio da igreja, diz analista "Leis de igualdade, como as que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tornam cristãos e organizações religiosas vulneráveis a processos judiciais e acusações de preconceito." Para o analista, essas leis podem ter o efeito de marginalizar católicos e a presença da igreja na vida pública. Casos de abuso sexual Bento 16 chegou a comentar sobre a vergonha da igreja por conta dos "crimes inenarráveis" cometidos por sacerdotes pedófilos e pediu desculpas às vítimas que conheceu durante suas viagens. Mas muitos críticos opinam que o Vaticano foi (e ainda é) muito lento, muito relutante e muito tímido na admissão e na investigação das acusações de abusos sexuais. Vaticano é pressionado a investigar e punir acusados de abusos sexuais O novo papa terá como tarefa dar sequência à punição dos criminosos e garantir que as mudanças introduzidas por Bento 16 sejam implementadas - em especial as orientações de proteção à infância, que devem ser cumpridas pelos bispos católicos. "O próximo papa terá que fazer mais no que diz respeito à proteção das crianças", opina à BBC David Clohessy, diretor-executivo da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres. "Ele deve parar de pedir desculpas e, em vez disso, rebaixar bispos que continuam a encobrir crimes horrendos. E ele deve insistir em que sacerdotes atuem em conjunto com autoridades seculares para elaborar e aprovar leis mais fortes contra o abuso de crianças pelo mundo." O papel das mulheres Bento 16 admitiu a lentidão da igreja em promover mulheres dentro da instituição, sobretudo em cargos administrativos. Em 2007, ele declarou que, enquanto Jesus escolheu 12 homens como apóstolos, "entre os discípulos muitas mulheres também foram escolhidas. Elas tiveram um papel proativo no contexto da missão de Jesus". Apesar disso, porém, ele rejeitou a ordenação de mulheres e fez, no ano passado, um duro discurso criticando a "desobediência" de reformistas. Mulheres ascenderam na igreja, mas espera-se que isso se aprofunde Ainda que algumas mulheres tenham ascendido na hierarquia do Vaticano, outras consideradas "difíceis" foram expulsas da instituição, diz Gemma Simmonds, diretora do instituto britânico Religious Life. Também causou polêmica o cerco, em 2012, a um grupo de freiras americanas que, na interpretação do Vaticano, desafiou a doutrina da igreja em temas como homossexualismo e celibato. Para o padre jesuíta Drew Christiansen, acadêmico visitante no Boston College, essa foi uma das falhas do pontificado. "O contraste entre o tratamento (dado às freiras) e dado a padres pedófilos causa escândalo", opina. É amplamente aceita a ideia de que é necessária uma mudança cultural dentro do Vaticano, e espera-se que o novo papa promova mulheres em cargos gerenciais altos na Cúria. Tensões interreligiosas A proteção a cristãos perseguidos ao redor do mundo, em especial em áreas conturbadas do Oriente Médio, da Ásia e da África, deve ser um grande tema de preocupação para o novo papa. O atual êxodo de cristãos da Terra Santa vão dar mais relevância à abordagem do próximo papa em suas relações com judeus e muçulmanos. Bento 16 foi apenas o segundo papa a entrar em um local sagrado islâmico, quando visitou a Mesquita Azul de Istambul, em 2006, e rezou com muçulmanos. Coptas egípcios estão entre os cristãos perseguidos no mundo Essa tentativa de aproximação não foi bem vista em alguns círculos muçulmanos, especialmente por ter ocorrido pouco tempo depois de o papa ter citado um imperador bizantino do século 14 que chamara o profeta Maomé de "diabólico e desumano". O sucessor de Bento 16 terá o desafio de dialogar com o islã, que avança na Ásia e na África, em locais onde o catolicismo tem uma grande base de fiéis. Bento 16 irritou os judeus ao dar andamento ao processo de canonização do papa Pio 12, apesar de críticas de que este teria feito vista grossa diante do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. O atual papa também causou ira em alguns representantes da Igreja Anglicana, por ter estimulado os insatisfeitos com o anglicanismo a se converter ao catolicismo. Em geral, as relações com anglicanos e judeus parecem estar apaziguadas. Mas o novo papa terá que ter cuidado ao estender a mão ao mundo muçulmano, sob o perigo de alienar judeus e parecer condescendente com o extremismo islâmico. Congregações menores e menos padres Há 1,2 bilhão de católicos no mundo, uma grande parcela deles (42%) na América Latina. A Europa, coração histórico do catolicismo, é atualmente casa de apenas um quarto dos católicos. Entretanto, Bento 16 pareceu não se incomodar com o declínio numérico, mirando uma igreja menor, porém mais fiel. Para seu sucessor, será essencial consolidar essa mudança de posição da igreja dentro da sociedade. À medida que a igreja se afasta das instituições oficiais, ela terá que dar apoio aos seus seguidores e lideranças, diz Austen Ivereigh. Ao mesmo tempo, a igreja deve continuar a garantir que tirará proveito das tecnologias modernas para espalhar sua mensagem. A nomeação de Greg Burke, correspondente em Roma da Fox News, para o cargo de conselheiro, em 2012, sinalizou a adoção de uma estratégia de comunicação mais moderna no Vaticano. Além disso, o papa abriu uma conta no Twitter. É esperada de seu sucessor uma abordagem igualmente entusiasmada à tecnologia. BBC DO BRASIL..( EDIÇÃO: JM abertura de empresa

 ENQUANTO AGUARDA  O NOVO PAPA, IGREJA VIVE DESAFIOS COMO A ESTAGNAÇÃO NO OCIDENTE, A QUEDA DO NÚMERO DE PADRES E O CHAMADO AVANÇO DAS  IGREJAS EVANGÉLICAS
     
Bento 16 (de costas, após missa nesta quarta-feira) surpreendeu com seu anúncio de renúncia. A renúncia de Bento 16 ocorre num momento difícil para a Igreja Católica. No Ocidente, a instituição enfrenta a estagnação no número de católicos, bem como a queda no número de padres.


Enquanto isso, o avanço das igrejas evangélicas, sobretudo na América Latina e na África, limita o crescimento de congregações católicas, as quais também sofrem ameaças em regiões onde a intolerância religiosa é comum.


 Papado de Bento 16 viu avanço de Islã e evangélicos

 País de origem não deve ser relevante na escolha do papa, diz cardeal brasileiro

 Em 1ª aparição após renúncia, papa envia mensagem ao Brasil


Bento 16 rejeitou pedidos por um debate a respeito do celibato de clérigos católicos e confirmou o veto à comunhão de católicos divorciados que voltam a se casar.


Leis liberais sendo votadas em diversos países ocidentais também desafiam a igreja. Bento 16 disse que as rígidas posições da Igreja Católica em temas como aborto, eutanásia e homossexualidade "não são negociáveis" - ortodoxia que alienou muitos católicos de orientação mais liberal.


Além disso, o próximo papa terá, entre as suas tarefas, a de reconstruir a confiança sobre uma instituição que tem sido, nos últimos anos, alvo de centenas de denúncias de abusos sexuais perpetrados por padres contra menores.

 O próximo papa terá, enfim, de lidar com vários temas. Confira abaixo alguns dos principais desafios que ele deve enfrentar:


Gerenciar o Vaticano


O recente vazamento de documentos do Vaticano, pelo mordomo do papa, revelou que a Cúria - o governo central da igreja - é uma instituição com graves problemas.


O vazamento de documentos pelo mordomo do papa revelou escândalos no Vaticano


Para o analista de Vaticano Clifford Longley, a instituição parece repleta de disputas entre "fações rivais". "E há acusações de corrupção em altas esferas", diz ele.


"A reforma do Vaticano, que só começou nas beiradas, ainda tem um longo caminho a percorrer. A descentralização é imperativa. Seu sucessor tem uma tarefa enorme e pouco invejável."


Serão necessários sistemas de supervisão para garantir que casos de corrupção sejam detectados e punidos e para dar transparência às transações financeiras do Vaticano.


Leis igualitárias


"A questão que se sobrepõe às demais é a crescente pressão sobre católicos por conta de leis de igualdade sendo debatidas no Ocidente", diz o analista de catolicismo Austen Ivereigh.


Leis de casamento homossexual estão em pauta na França e no Reino Unido; agências católicas de adoção foram fechadas no Reino Unido; nos EUA, estão em curso batalhas legais entre instituições católicas e Estados, por conta de igualdade sexual. Tudo isso afeta profundamente a igreja no Ocidente, diz Ivereigh.

Protesto em favor de lei do casamento gay na França; propostas são o maior desafio da igreja, diz analista


"Leis de igualdade, como as que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tornam cristãos e organizações religiosas vulneráveis a processos judiciais e acusações de preconceito."


Para o analista, essas leis podem ter o efeito de marginalizar católicos e a presença da igreja na vida pública.


 Casos de abuso sexual


Bento 16 chegou a comentar sobre a vergonha da igreja por conta dos "crimes inenarráveis" cometidos por sacerdotes pedófilos e pediu desculpas às vítimas que conheceu durante suas viagens.

Mas muitos críticos opinam que o Vaticano foi (e ainda é) muito lento, muito relutante e muito tímido na admissão e na investigação das acusações de abusos sexuais.


Vaticano é pressionado a investigar e punir acusados de abusos sexuais


O novo papa terá como tarefa dar sequência à punição dos criminosos e garantir que as mudanças introduzidas por Bento 16 sejam implementadas - em especial as orientações de proteção à infância, que devem ser cumpridas pelos bispos católicos.


"O próximo papa terá que fazer mais no que diz respeito à proteção das crianças", opina à BBC David Clohessy, diretor-executivo da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres.


"Ele deve parar de pedir desculpas e, em vez disso, rebaixar bispos que continuam a encobrir crimes horrendos. E ele deve insistir em que sacerdotes atuem em conjunto com autoridades seculares para elaborar e aprovar leis mais fortes contra o abuso de crianças pelo mundo."

 O papel das mulheres


Bento 16 admitiu a lentidão da igreja em promover mulheres dentro da instituição, sobretudo em cargos administrativos.


Em 2007, ele declarou que, enquanto Jesus escolheu 12 homens como apóstolos, "entre os discípulos muitas mulheres também foram escolhidas. Elas tiveram um papel proativo no contexto da missão de Jesus".


Apesar disso, porém, ele rejeitou a ordenação de mulheres e fez, no ano passado, um duro discurso criticando a "desobediência" de reformistas.


Mulheres ascenderam na igreja, mas espera-se que isso se aprofunde


Ainda que algumas mulheres tenham ascendido na hierarquia do Vaticano, outras consideradas "difíceis" foram expulsas da instituição, diz Gemma Simmonds, diretora do instituto britânico Religious Life.


Também causou polêmica o cerco, em 2012, a um grupo de freiras americanas que, na interpretação do Vaticano, desafiou a doutrina da igreja em temas como homossexualismo e celibato. Para o padre jesuíta Drew Christiansen, acadêmico visitante no Boston College, essa foi uma das falhas do pontificado.

"O contraste entre o tratamento (dado às freiras) e dado a padres pedófilos causa escândalo", opina.


É amplamente aceita a ideia de que é necessária uma mudança cultural dentro do Vaticano, e espera-se que o novo papa promova mulheres em cargos gerenciais altos na Cúria.


Tensões interreligiosas


A proteção a cristãos perseguidos ao redor do mundo, em especial em áreas conturbadas do Oriente Médio, da Ásia e da África, deve ser um grande tema de preocupação para o novo papa.


O atual êxodo de cristãos da Terra Santa vão dar mais relevância à abordagem do próximo papa em suas relações com judeus e muçulmanos.


Bento 16 foi apenas o segundo papa a entrar em um local sagrado islâmico, quando visitou a Mesquita Azul de Istambul, em 2006, e rezou com muçulmanos.


Coptas egípcios estão entre os cristãos perseguidos no mundo


Essa tentativa de aproximação não foi bem vista em alguns círculos muçulmanos, especialmente por ter ocorrido pouco tempo depois de o papa ter citado um imperador bizantino do século 14 que chamara o profeta Maomé de "diabólico e desumano".


O sucessor de Bento 16 terá o desafio de dialogar com o islã, que avança na Ásia e na África, em locais onde o catolicismo tem uma grande base de fiéis.


Bento 16 irritou os judeus ao dar andamento ao processo de canonização do papa Pio 12, apesar de críticas de que este teria feito vista grossa diante do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.


O atual papa também causou ira em alguns representantes da Igreja Anglicana, por ter estimulado os insatisfeitos com o anglicanismo a se converter ao catolicismo.


Em geral, as relações com anglicanos e judeus parecem estar apaziguadas. Mas o novo papa terá que ter cuidado ao estender a mão ao mundo muçulmano, sob o perigo de alienar judeus e parecer condescendente com o extremismo islâmico.

Congregações menores e menos padres


Há 1,2 bilhão de católicos no mundo, uma grande parcela deles (42%) na América Latina. A Europa, coração histórico do catolicismo, é atualmente casa de apenas um quarto dos católicos.

Entretanto, Bento 16 pareceu não se incomodar com o declínio numérico, mirando uma igreja menor, porém mais fiel.


Para seu sucessor, será essencial consolidar essa mudança de posição da igreja dentro da sociedade. À medida que a igreja se afasta das instituições oficiais, ela terá que dar apoio aos seus seguidores e lideranças, diz Austen Ivereigh.


Ao mesmo tempo, a igreja deve continuar a garantir que tirará proveito das tecnologias modernas para espalhar sua mensagem.


A nomeação de Greg Burke, correspondente em Roma da Fox News, para o cargo de conselheiro, em 2012, sinalizou a adoção de uma estratégia de comunicação mais moderna no Vaticano. Além disso, o papa abriu uma conta no Twitter.

É esperada de seu sucessor uma abordagem igualmente entusiasmada à tecnologia. BBC DO BRASIL..( EDIÇÃO: JM )

Quem somos

JM JORNAL DO MUNICÍPIO - JM JORNAL DO MUNDO - Orgão Sócio-Cultural de Utilidade Pública em Defesa da Cidadania nos bairros e municípios brasileiros. Diretor–Editor–Responsável:José Mário Lima. Reg. Prof.12418 DRT-RIO. Secretário Geral – Gabriel Pontes.Designer Gráfico- Alice Farias Lima.Layout e Criação – Gabriel Pontes. Secretário de Edição: José Mário Lima.COLABORADORES: Colunistas :Celina Côrte Pinheiro,Nilmar Marques (Cap.Nil), Orion Lima, Santos Sá,Henrique Soares,Assis Brasil; JM Reportágens: (Equipe)Henrique Soares,Gabriel Pontes e Santos Sá; -JM Cultura:(Equipe)- Publicidade (JML) - Movimento Estudantil: Gabriel Pontes. JM Esportes: (equipe)- JM Literatura: Assis Brasil. Notícias dos Bairros: Henrique Soares,Amil Castro; Sociedade-artesanatos: Martha Lima.Culinária : Lili(Faraó-Cacoeiras-RJ). Correspondentes: Redenção: Nice Farias;Irauçuba: Swami Nitamo;Teresina e Parnaíba: Assis Brasil;Estado do Rio de Janeiro (interior): Nilmar Marques - Cachoeiras de Macacu: Paschoal Guida. Rio,(Capital): João de Deus Pinheiro Filho. *As opiniões emitidas em artigos assinados são da inteira responsabilidade de seus autores.