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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


sábado, 11 de fevereiro de 2012

JM GREVES NACIONAIS -Na sexta-feira, foram emitidos pelo menos 11 mandados de prisão de lideranças grevistas. "Estou pronto para ser preso. Se tiver que me apresentar, vou me apresentar. Não temos medo disso. A gente vai se apresentar porque não tem nada a esconder. Não somos criminosos", acrescentou.


PM DE SALVADOR DECIDE EM REUNIÃO NO SÁBADO, POR FIM A GREVE NA BAHIA, APÓS 11 DIAS DE PARALISAÇÃO

Os policiais militares da Bahia decidiram encerrar a greve da categoria após assembleia realizada na noite deste sábado. Eles estavam de braços cruzados desde o dia 31 de janeiro.

Nos discursos, líderes da greve alegaram não ter mais como manter a mobilização dos policiais no interior do Estado, que já voltaram ao trabalho .Em um dos pronunciamentos, o deputado estadual e capitão da PM Tadeu Fernandes (PSB) disse, se dirigindo aos policiais presentes: "Nós lavamos a nossa alma. O grupo precisa sair de cabeça erguida".

A greve dos PMs da Bahia, decretada na semana passada, tinha como objetivo conseguir a incorporação de gratificações aos salários.

Segundo entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, o governador Jaques Wagner (PT) disse que não pagaria nada acima do reajuste já concedido ao funcionalismo do Estado. Na terça (7), porém, o governo passou o dia negociando com líderes grevistas, mas a reunião foi suspensa sem acordo.

O impasse ficou por conta dos 12 mandados de prisão expedidos contra PMs grevistas. Prisco afirmou na ocasião que ninguém retornaria ao trabalho sem que houvesse uma anistia geral.

Na segunda-feira, diversos focos de tumulto ocorreram no local, e os militares usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para conter os ânimos.
               
 NO RIO A GREVE CONTINUA COM 30% DOS CONTINGENTES TRABALHANDO
NA GREVE DO RIO BOMBEIROS SÓ

ATENDEM AS EMERGÊNCIAS NAS PRAIAS

Os bombeiros do Grupamento Marítimo (Gmar) estão prestando apenas atendimentos emergenciais nas praias do Rio de Janeiro e só vão normalizar as atividades quando o cabo Benevenuto Daciolo, preso na noite da última quarta-feira, for solto, informou o sargento Paulo Nascimento, do 1º Grupamento de Socorro e Emergência (GSE). Ele é um dos líderes da categoria no movimento grevista iniciado há dois dias por policiais civis e militares e pelos bombeiros do Estado.

Na orla da zona sul, alguns postos do Gmar estão vazios e em outros, poucos militares que se apresentaram não estão usando os uniformes vermelhos do grupamento. "Eles até estão fazendo atendimentos, mas apenas os emergenciais, e estão descaracterizados. Não colocaram a roupa (uniforme de trabalho). Temos que mostrar que a greve está ocorrendo", disse Nascimento.

Segundo o sargento, o movimento segue parâmetros legais. "O atendimento está sendo feito precariamente, mas está sendo feito. A gente está usando a lei. Temos a adesão de praticamente 90% das categorias na paralisação e, nesse total, 30% do atendimento está sendo feito", disse.

Nascimento explicou que a manifestação não busca apenas melhoria salarial, mas melhores condições de trabalho e dignidade. Segundo ele, muitas vezes os bombeiros vão para as ruas salvar vidas e acabam se acidentando ou morrendo porque não têm equipamentos de segurança.

Por ser uma das lideranças do movimento, Paulo Nascimento admitiu que pode ser preso. Na sexta-feira, foram emitidos pelo menos 11 mandados de prisão de lideranças grevistas. "Estou pronto para ser preso. Se tiver que me apresentar, vou me apresentar. Não temos medo disso. A gente vai se apresentar porque não tem nada a esconder. Não somos criminosos", acrescentou.

Policiais civis, militares e bombeiros do Rio de Janeiro confirmaram, no dia 9 de fevereiro, que entrariam em greve. A opção pela paralisação foi ratificada em assembleia na Cinelândia, no Centro, que reuniu pelo menos 2 mil pessoas.

A orientação do movimento é que apenas 30% dos policiais civis fiquem nas ruas durante a greve. Os militares foram orientados a permanecerem junto a suas famílias nos quartéis e não sair para nenhuma ocorrência, o que deve ficar a cargo do Exército e da Força Nacional, que já haviam definido preventivamente a cessão de 14,3 mil homens para atuarem no Rio em caso de greve.

Os bombeiros prometem uma espécie de operação padrão. Garantem que vão atender serviços essenciais à população, especialmente resgates que envolvam vidas em risco, além de incêndios e recolhimento de corpos. Os salva-vidas que trabalham nas praias devem trabalhar sem a farda, segundo o movimento grevista.

Policiais e bombeiros exigem piso salarial de R$ 3,5 mil. Atualmente, o salário base fica em torno de R$ 1,1 mil, fora as gratificações. O movimento grevista quer também a libertação do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, detido administrativamente na noite de quarta-feira e com prisão preventiva decretada, acusado de incitar atos violentos durante a greve de policiais na Bahia.

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