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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


terça-feira, 17 de abril de 2012

HILLARY:"Com a OGP agora temos uma chance de estabelecer um novo padrão para a governança mundial, e não tem parceiro melhor que o Brasil para isso. Em particular a presidente Dilma."

DILMA É EXEMPLO DE TRANSPARÊNCIA E COMBATE A CORRUPÇÃO, DIZ  HILLARY CLINTON

Brasília - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, elogiou a conduta brasileira e, em especial, a presidente Dilma Rousseff (PT), pelas medidas tomadas no País em prol da democracia, transparência de dados públicos e combate à corrupção. O Brasil é co-presidente da edição 2012 da Parceria para o Governo Aberto (OGP na sigla em inglês).

"Com a OGP agora temos uma chance de estabelecer um novo padrão para a governança mundial, e não tem parceiro melhor que o Brasil para isso. Em particular a presidente Dilma. 

eu comprometimento com a transparência, a democracia e com a luta contra a corrupção estabelece um novo padrão mundial. Nós vamos fazer o que tiver ao nosso alcance para que o século XXI seja uma era de responsabilidades, luta contra a corrupção, democracia, liberdade e transparência", afirmou a americana.

A secretária de Estado disse, ainda, que a tecnologia pode ajudar o mundo na implantação de uma rede mundial de dados que contribua com a abertura de todos os governos. Segundo Hillary, a ampla divulgação de informações públicas ajuda a combater a corrupção, citada por ela como um dos piores obstáculos ao desenvolvimento das nações.

"Na era digital, temos ferramentas que outras nações sequer sonhavam. Já pudemos notar como a tecnologia transforma a diplomacia. A corrupção mata o potencial de um país, fecha portas para a consolidação do poder, e é tão velho quanto a natureza humana. As novas tecnologias não vão mudar a natureza humana, só nos podemos fazer isso", destacou.

Para Hillary, a abertura dos governos, de forma a tornar transparentes dados sobre a sociedade, economia e democracia dos países, é uma tendência mundial. A secretária de Estado acredita que a divisão entre as nações ao longo do próximo século não levará em consideração sua religião ou posição no globo, mas se seus governos são abertos e democráticos.

"Sociedades com economia e mercado aberto vão florescer rapidamente, são mais seguras, mais pacíficas. Em contrapartida, quem se esconde da visão pública e rejeita a ideia de abertura vão encontrar uma enorme dificuldade de manter a paz e a segurança. Esses governos terão cada vez mais dificuldades e vão descobrir rapidamente que serão deixados para trás num mundo globalizado", disse.

A secretária de Estado citou o exemplo da Líbia, cujo ex-ditador, Muammar Kadafi, foi derrubado e morto pelo regime interno que tinha o objetivo de estabelecer a democracia no país. 

Hillary também lembrou de exemplos como Chile, Estônia, Itália, Jordânia e Tanzânia que têm lançado sites na internet com informações sobre os países, como orçamento, dados sobre violência, entre outros. A americana, no entanto, não citou nenhuma iniciativa brasileira.

O Mundo será dividido em governos abertos e fechados, diz Hillary


A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou  terça-feira (17) que em um futuro próximo, o mundo será dividido entre governos abertos e fechados, e não mais entre nações do norte e do sul. Ela participa, em Brasília, da 1ª Conferência de Alto Nível para Governo Aberto (OGP).


A chefe da diplomacia dos EUA elogiou o trabalho da presidente Dilma Rousseff e afirmou que o combate à corrupção feito,por Dilma  cria um "padrão mundial" para o enfrentamento de irregularidades.


-Nós agora temos oportunidade de estabelecer novos padrões mundiais para a boa governança, a prestação de contas, e nenhum melhor parceiro para essa iniciativa do que o Brasil, disse.


A secretária de  Estado disse ainda que a corrupção "mata o potencial dos países, drena recursos, protege líderes desonestos e tira a motivação da população de melhorar suas sociedades".


Brasil e Estados Unidos lideram a iniciativa que estabelece uma declaração para um governo aberto e 55 países assinaram formalmente esse compromisso hoje.


Hillary afirmou que num mundo cada vez mais tecnológico, é cada vez mais difícil um Estado se manter fechado e alheio ao que acontece no mundo . Hillary citou a “Primavera Árabe” como exemplo da força da internet.


-Esses países mais fechados, disse vão descobrir rapidamente neste mundo da internet que eles serão deixados para trás.


"Quanto maior a abertura das informações ao escrutino público, maior será a eficiência dos serviços públicos", afirmou o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União. "Não há melhor desinfetante do que a luz do sol", afirmou.


Ontem, Hillary afirmou que Brasil e Estados Unidos precisam considerar um acordo de livre comércio durante o evento "Visão para a Parceria Econômica no Século 21", promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Amcham (Câmara Americana de Comércio).


A secretária não aprofundou a eventual necessidade de um acordo de livre comércio entre os países, mas elogiou os momentos das duas economias. "A sua dimensão econômica  - do Brasil - se torna cada vez mais importante, não só para os dois países, mas para o mundo", disse, destacando a importância da expansão da classe média brasileira.


Hillary afirmou ainda que a chave do sucesso econômico de Brasil e EUA é a inovação aliada com a preocupação com o meio ambiente.


-Em época de incerteza econômica, como é possível manter o impulso econômico, esse crescimento que é o combustível da prosperidade? Grande parte da resposta é a inovação, que é o elemento chave das nossas relações bilaterais, disse.


A secretária destacou que é possível aumentar o comércio entre os dois países. "Podemos fazer muito mais, há oportunidades e potencial para mais investimentos, mais comércio, mais emprego", disse.

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